Misturei-me.
Por entre o ar que se esconde por de baixo das folhas pendentes.
No meio do degrau desgastado, finquei os pés e neguei um qualquer passo.
Sou feito de escolhas e não não tenho mais escolhas a fazer.
Vou andando.
Agora os meus pés descalços assumem outro espaço.
É um fim.Sem final que se saiba.
Estou para lá de um lá distante de um qualquer toque.
Vivo assim.
Aos poucos e num sumário de um texto de vida com frases que se clareiam
e confundem-se com o papel envelhecido do leito delas.
Sou uma síntese já sem sentido e eu sem sentidos prendo-me ainda aqui.
Misturei-me.
Estou longe de ti sem saber de mim.